segunda-feira, 2 de julho de 2007

A OBRA DE SOPHIA



Em Creta Epidauro ou Atenas

No azul do céu ou recanto do jardim

A ver o mar na areia da praia

Deserta p`la madrugada.


Sempre igual continuamente

A busca do silêncio

Que há no fim das coisas

Do universo de humana terra


A permanente caneta entre os dedos atenta

Da mão que poisada sobre a lisura da mesa

Aguarda o chamado do grave instante


Dupla de contrários

A palavra vestida

Pela aguda consciência do exílio divino

De um mundo doravante dividido


Mundo que ignora a forma justa

Que há entre o céu e a terra.


Por isso se retira sem cessar

Para se ungir da forma pura dos deuses a falar

2 comentários:

Anónimo disse...

É a minha poetisa preferida:)

Lilith disse...

Eu estive a estudá-la neste semestre e também gostei muito, por isso fiz este poema.