
Em Creta Epidauro ou Atenas
No azul do céu ou recanto do jardim
A ver o mar na areia da praia
Deserta p`la madrugada.
Sempre igual continuamente
A busca do silêncio
Que há no fim das coisas
Do universo de humana terra
A permanente caneta entre os dedos atenta
Da mão que poisada sobre a lisura da mesa
Aguarda o chamado do grave instante
Dupla de contrários
A palavra vestida
Pela aguda consciência do exílio divino
De um mundo doravante dividido
Mundo que ignora a forma justa
Que há entre o céu e a terra.
Por isso se retira sem cessar
Para se ungir da forma pura dos deuses a falar
2 comentários:
É a minha poetisa preferida:)
Eu estive a estudá-la neste semestre e também gostei muito, por isso fiz este poema.
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