segunda-feira, 13 de agosto de 2007


Não sei onde meti o meu caderno de poesias.


SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO

A Costa da Caparica é única, no seu género. Fica a dois metros de Lisboa, que é como quem diz, basta passar a ponte, o que de moto até é muito bom.

Nove e meia da noite do início de Agosto: "Bora lá ver os bares das praias de São João?"

À saída da Via Rápida o carro, em vez de virar para a esquerda, sentido Fonte da Telha, guina para a direita, sentido Trafaria. A meio do percurso nova viragem à esquerda, são as ditas praias. Avista-se uma cancela e uma casinha/contentor com um segurança lá dentro. Ele pede dois euros e meio e em troca entrega um bilhete onde se pode ler que a empresa que explora aquele espaço não se responsabiliza por danos ou furtos nas viaturas de quem passe para lá da cancela. Segue-se por uma estrada mal construída e sem iluminação que se prolonga até uma clareira. Dali para a frente, esquerda ou direita, o piso é de terra batida e o breu impõe-se. Seguimos para o lado sul e paramos no primeiro bar. A construção é em madeira com os pilares a descoberto, bonita à primeira vista. Pelas janelas fechadas vê-se um casal sentado a uma mesa. Avançamos para a porta, pegamos na maçaneta e rodamos o pulso mas, está fechada?! Espreitamos de novo para o interior e está tudo na mesma. Damos a volta à casa e avistamos outra porta. "Ah, é por aqui". Executamos o mesmo processo, debalde. Tornamos a espreitar, sentindo-nos como intrusos em casa alheia, e voltamos para trás. Entretanto pensamos no dinheiro do parque e em como se está bem nas praias da Costa numa amena noite de Verão. "E se fôssemos ver aquele lá do fundo? Bora". Não ficava muito longe mas a noite era escura e pegámos no carro. circulámos alguns metros e deixámos de sentir terra firme, estávamos sobre areia. O carro começou a derrapar e nós a rezar. Enfim, safámo-nos. Conseguindo estacionar dirigimo-nos para outra casa nas dunas de construção semelhante. Nem um leve som de música, nem gente, nem nada, uma desolação. Decididas a vencer os obstáculos, avançamos para norte. Para lá da clareira um único bar aberto. Aberto? Isso pensávamos nós. Bem, faltava-nos ainda ir a um que ficava do outro lado. Acabámos por nos sentar a comer um hamburguer mal parido num sítio com dois grandes écrans onde se podia apreciar a luta de boxe. Muito giro.











3 comentários:

Anónimo disse...

Uma aventura numa noite de verão eheheh:)

Beijinhos:)

Unknown disse...

obrigada pelo imenso carinho de ler meu blog
adorei aki tb
textos muitos bons =]
voltarei sempre pra te ler =]
suave seja!
bjOs...em seu coração
meu blog
http://ladybutterfly.zip.net
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Lady

JFC disse...

muito giro?super giruuuuuuuu! :)